ONU APROVA RESOLUÇÃO PARA ACABAR COM A FONTE DE RENDA DO ESTADO ISLÂMICO

21/12/2015 15:30


Uma resolução com o objetivo de acabar com o financiamento de organizações extremistas foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU, nesta quarta-feira (16). Os países pretendem atingir principalmente o Estado Islâmico, que tem expandido seu território no Oriente Médio e também está levando operações terroristas para o Ocidente.


Pela primeira vez na história, os Ministros das Finanças dos 15 países que compõem o Conselho se reuniram na sede das Nações Unidas em Nova York e discutiram sobre como colocar a medida em vigor. A resolução é formada por um texto de 28 páginas feito em conjunto por Washington e Moscou, e refere-se expressamente à fonte de renda do Estado Islâmico, que tem financiado suas operações terroristas principalmente através da venda de petróleo.


O texto ressalta a importância dos países atuarem “de forma enérgica e decisiva para cortar os fundos e outros recursos econômicos do grupo terrorista”. Um modo proposto para atingir o objetivo da resolução é tornar o financiamento terrorista “um grave crime nas leis nacionais” de cada país do Conselho, visto que muitos empresários e famílias poderosas que compartilham das ideias extremistas contribuem com a fonte de renda do Estado Islâmico.


Outro ponto importante para a resolução ter seu objetivo alcançado é a colaboração constante com investigações dos governos, ou seja, os países do Conselho devem trocar informações adquiridas sobre o Estado Islâmico a fim de otimizar a localização da verba do grupo extremista. Jacob Lew, Secretário de Estado norte-americano, responsável por presidir a reunião, afirmou que esta resolução “complementa as medidas precedentes e reforça as ferramentas existentes”.


Segundo informações recentes, o Estado Islâmico tem um saldo financeiro de cerca de US$ 2 bilhões, provindos da extração de petróleo, contribuições de famílias ricas do Oriente Médio e empresário sunitas, além dos impostos que o grupo impõe nos territórios que dominam.


Fonte: Tempo Gospel via Vinacc 

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