MÃE PODE TER PARTICIPADO DE MORTE DE FILHO NA PARAIBA EM RITUAL DE SACRIFÍCIO, DIZ POLÍCIA

MÃE PODE TER PARTICIPADO DE MORTE DE FILHO NA PARAIBA EM RITUAL DE SACRIFÍCIO, DIZ POLÍCIA

16/10/2015


Padrasto e mais dois homens também são suspeitos de participação no crime.

Corpo foi encontrado em matagal na cidade de Sumé na terça-feira (13).

A mãe, o padrasto e mais dois homens podem estar envolvidos na morte da criança de 5 anos que foi encontrada   na manhã da terça-feira (13) em um matagal na cidade de Sumé, no Cariri paraibano, diz a polícia. A afirmação é do delegado Paulo Ênio, que investiga o caso e chegou a esta versão após a prisão de um quinto suspeito, de 41 anos. Ele teria confessado o crime na manhã desta sexta-feira (16). Segundo o depoimento do suspeito ao delegado, o menino foi morto durante um ritual de sacrifício.


Ainda conforme informações de Paulo Ênio, o homem que foi preso nesta sexta-feira contou que a criança foi abordada no meio da rua quando seguia para a casa da avó. A intenção dos suspeitos era capturar o menino e a irmã de 7 anos, mas ela conseguiu chegar à residência da avó.


Segundo o delegado, nenhum dos suspeitos tinha advogado até a manhã desta sexta-feira e ele ainda aguarda que a defesa seja constituída.


“Este homem que confessou tudo, o padrasto, a mãe e o vizinho que está preso pegaram a criança e levaram ela até um riacho, onde fizeram todo o ritual de sacrifício. O menino foi banhado e, usando uma faca de seis polegadas, o padrasto abriu o tórax da criança. O que leva a crer que foi um ritual de magia negra é que o pênis da vítima foi decepado”, explicou o delegado Paulo Ênio.


O delegado ainda esclarece que o homem com problemas mentais, que era apontado como um dos suspeitos, não tinha nada a ver com o caso e era inocente. Ele foi encontrado morto  na noite da quinta-feira (15) dentro de uma cela no Complexo Penitenciário de Jacarapé, conhecido como PB1 e PB2, em João Pessoa.


“O padrasto mentiu em seu depoimento quando disse que viu o deficiente mental próximo ao corpo da criança no matagal. O padrasto queria colocar a culpa neste homem, mas quando viu que a versão deles estava caindo por terra, resolveu estrangular ele dentro da cela”, contou.


A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) informou por meio de nota à imprensa que o homicídio aconteceu na noite da quinta-feira. Os agentes de plantão foram acionados na madrugada desta sexta-feira, pouco depois da meia-noite, e logo após constatarem o ocorrido na cela 6 do pavilhão 3 do PB2, o Samu foi acionado, sendo confirmada a morte. Depois disso, a direção da unidade acionou a Delegacia de Homicídios. A investigação do caso também está sendo acompanhada pela Gerência do Sistema Penitenciário (Gesipe).


Ainda não foi confirmado qual era o intuito dos suspeitos em fazer este suposto ritual. De acordo com o delegado, apenas esta parte do crime ainda não foi solucionada, mas em relação à autoria do crime tudo está desvendado.


O homem preso nesta sexta-feira contou à polícia que foram usados no crime a faca, uma maquita, um tipo de serra utilizada para cortar cerâmica e um balde. “Em 15 anos como policial, eu nunca tinha conhecido pessoas tão frias como essas”, afirmou o delegado.


Linhas de investigação

Inicialmente, a polícia trabalhava com três linhas de investigação. Uma das hipóteses era de que a criança teria sido assassinada durante um ritual macabro, em que o padrasto possivelmente estaria envolvido. Com relação à mãe da criança, a polícia também investigava se teria havido neglingência nos cuidados com o menino que teriam influência na morte. O delegado dizia que o padrasto teria envolvimento com pessoas que trabalham com esse tipo de ritual.


Outra hipótese levantada pela polícia era de que um dos detidos, que era vizinho e amigo do padrasto da criança, teria assassinado o menino por vigança, já que ele teria sido preso após um depoimento da mãe da criança.


Uma terceira hipótese envolvia a família, a mãe, o padrasto e esse amigo do padrasto. Anteriormente, a mãe desse menino foi testemunha de um caso em que esse amigo foi preso e ele disse que queria se vingar e a criança teria sido morta para fazer um mal à mãe.


O homem que foi morto na quinta-feira (15) era um deficiente mental que morava na cidade e foi visto por testemunhas próximo à criança no momento do desaparecimento e também quando o corpo foi encontrado.


Criança foi encontrada morta em matagal com o corpo mutilado (Foto: Reprodução/TV Paraíba)


Fonte:Tempo Gospel via G1 pb


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